Definindo o corte do vinho: quando a ciência transforma-se em arte...

Vocês devem ter lido nosso post sobre os cortes de Cabernet Sauvignon que degustamos no último final de semana, não é? Se não tiveram a chance de ler, explico. No sábado passado, degustamos um chileno, El Toqui 2020, DO Cachapoal Valley, 85% Cabernet Sauvignon e 15% Syrah, grad. alc. 14%. No domingo, foi a vez de um espanhol, Luxus One 2017, DO Tarragona, Merlot e Cabernet Sauvignon(não consegui descobrir as proporções), grad. alc. 13,5%. Como as sensações do primeiro vinho estavam bem frescas, pudemos prestar atenção às diferenças entre eles. Ambos vinhos agradáveis, coloração rubi, sem reflexos, límpidos, secos, com boa acidez e taninos presentes mas equilibrados. O que nos chamou a atençao foi o nariz. Enquanto o chileno realçava as especiarias sempre presentes nos Cabernet, o espanhol apresentava notas mais frutadas, realçando as frutas vermelhas silvestres e maduras. Os dois apresentavam bons aromas derivados da barrica, baunilha, tabaco, couro, mas as sensações olfativas era...